Serviço deixou de funcionar este mês, com exceção das unidades de Campos Elíseos e São Bernardo; Café da manhã e o almoço em dias úteis foram mantidos.
O Bom Prato cortou o jantar em quase todas as unidades, com exceção de Campos Elíseos e São Bernardo. O serviço deixou de funcionar este mês. A decisão foi tomada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do governo do estado de São Paulo.
O café da manhã e o almoço em dias úteis foram mantidos. As refeições custam R$ 0,50 (café da manhã) e R$ 1 (almoço e jantar). Atualmente, o estado possui 59 unidades do Bom Prato, 22 só na capital. A unidade de Paraisópolis, na capital paulista, foi fechada no dia 22 de outubro para reformas. De acordo com a secretária Célia Parnes, a queda da demanda no jantar é que pautou a decisão.
"Desde o início da pandemia o governo do estado ampliou muito o número de refeições no programa Bom Prato. Nós ampliamos em 60% o número de refeições, aumentamos 1,2 milhão por mês e passamos a servir a 3,2 milhões de refeições por mês nos restaurantes Bom Prato, incluindo jantares e refeições aos finais de semana. E fomos monitorando isso ao longos dos meses, observando demanda e oferta e fazendo agora esse decréscimo em direção à redução de demanda que temos tido nos jantares”, afirmou.
A unidade de Campos Elíseos continuam oferecendo refeições também aos finais de semana.
Durante a pandemia, o governo ofereceu de graça as refeições nas unidades, o que garantia alimentação de graça para moradores de rua. A iniciativa, que havia sido implementada em maio, foi suspensa pela gestão de João Doria (PSDB) em 30 de setembro.
A gestão recorreu, mas perdeu e uma decisão judicial obrigou que a gratuidade devesse ser mantida até o encerramento do estado de calamidade pública no estado de São Paulo, segundo a decisão.
Com a decisão, pessoas em situação de rua cadastradas nos restaurantes da rede popular estão isentas do pagamento pelos alimentos, que variam de R$ 0,50 (café da manhã) e R$ 1 (almoço e jantar).
Atualmente, o estado possui 59 unidades do Bom Prato –a unidade de Paraisópolis, na capital paulista, foi fechada no dia 22 de outubro para reformas.
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