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Risco de morrer por Covid em São Miguel, na ZL de SP, é 2,5 vezes maior que no Jd. Paulista, na ZS

Distritos de São Miguel, Lajeado e Jardim Helena registram taxas de mortalidade mais altas da cidade. Bairros da Zona Sul e Oeste contabilizam menor índice. Dado mostra que os mais prejudicados pela desigualdade social também são os mais afetados pela pandemia.



Mapa mortes por Covid-19 na cidade de SP — Foto: SIM/PRO-AIM/CEInfo – SMS/SP e Dados populacionais da Fundação Seade (2020)



Os três piores estão no extremo leste da cidade: São Miguel Paulista, Lajeado e Jardim Helena. Na sequência estão Brasilândia, Cachoeirinha, ambos da Zona Norte, e o Brás, no Centro.

Já os seis distritos com a menor taxa são Jardim Paulista e Moema, na Zona Sul, além de Pinheiros, Alto de Pinheiros, Itaim Bibi e Perdizes, na Zona Oeste. Todos com taxa abaixo de 700 mortes por 100 mil habitantes, ou seja, quase metade.


Recorde de novos casos


O estado de São Paulo registrou um número recorde de pessoas infectadas por Covid-19 em janeiro deste ano. Dos mais de 2 milhões de casos registrados nos 365 dias entre 26 de fevereiro de 2020, um ano bissexto, e esta quarta-feira (24), 282.549 começaram a apresentar os primeiros sintomas da doença em janeiro deste ano, o maior número desde julho, mês em que 277.043 ficaram doentes.

O crescimento está focado em duas faixas etárias principais: Crianças e jovens de 10 a 29 anos, e idosos de 60 a 89 anos registraram mais novas infecções em janeiro do que em qualquer outro mês da pandemia.

Apenas entre as crianças e adolescentes de 10 a 19 anos, o aumento entre dezembro e janeiro foi de 32%, segundo um levantamento feito pela TV Globo com base em detalhes divulgados pelo governo estadual de quase 1,9 milhão de casos.

Por Ana Carolina Moreno, TV Globo — São Paulo

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