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Escolas só voltarão com segurança, diz secretário de Educação de SP

Segundo secretário, mais importante do que a data prevista para a volta, são as condições sanitárias que possibilitam a eventual abertura das escolas

O secretário de educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, afirmou nesta sexta-feira (17) que as escolas só voltarão com segurança. Para ele, mais importante do que a data prevista para a volta das atividades, são as condições sanitárias que possibilitam a eventual abertura das escolas no estado, prevista para 8 de setembro. "Só voltaremos com segurança. Nossos protocolos estão mantidos."

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Rossieli esclareceu que sem as condições sanitárias determinadas pelo Centro de Contingência as atividades não voltarão a funcionar. Além disso, o secretário comentou ainda a publicação de um estudo anunciado por Eduardo Massad, professor e pesquisador da Escola de Matemática Aplicada da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No estudo, o professor desaconselhou a reabertura de escolas a partir de setembro em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O estudioso classificou a medida como "genocida", na noite de terça-feira (14), durante participação em debate realizado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo).

De acordo com o matemático, mesmo com a obrigatoriedade do uso de máscaras e as medidas de distanciamento social, no primeiro dia de volta às aulas o país teria 1.700 novos infectados e 38 óbitos como consequência.

Rossieli afirmou que o estudo foi realizado com os dados dos dias atuais e não com os números da eventual abertura em setembro. "Não posso comparar agora com aquilo que está vermelho ou laranja. Se a condição fosse hoje em 8 de setembro, não voltaríamos."

"Quando sai um estudo importante, pedimos que o autor nos envie o estudo e ao recebermos, recebemos a informação de que houve um engano na hora de comunicar. Lá atrás foi comunicado um número X de mortes que não é o que o estudo está apresentando efetivamente", afirmou Rossieli. "Este número está errado em até 10 vezes."

Rossieli afirmou que no momento do retorno das atividades está prevista a contratação de novos profissionais para substituir profissionais de grupo de risco. "A previsão é da contratação de 10 mil professores para que o retorno possa se dar."

 

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