Trens circulam com lentidão e maior tempo de parada desde o dia 1º devido a problema na altura da estação São Lucas, na Zona Leste
Linha 15- Prata do monotrilho opera com velocidade reduzida desde o primeiro dia do ano
A Linha 15-Prata do monotrilho completa quatro dias com problemas operacionais neste sábado (4). Os trens circulam com lentidão e maior tempo de parada desde o dia 1º de janeiro de 2020.
A Linha 15-Prata conecta os extremos Leste e Oeste da capital paulista. "Quando ele está funcionando é mais prático. Você faz em 10 minutos um trecho que demora de ônibus meia hora, 40 minutos", disse a estudante Natália Andrade.
O problema desta vez está na altura da estação São Lucas, na Zona Leste. O Sindicato dos Metroviários diz que o problema está nas peças de aço, que unem algumas vigas da via por onde passa o monotrilho. Elas são presas por parafusos gigantes, que estão se soltando.
"Há uma trepidação muito maior do que seria aceitável em parâmetros de conforto. Provavelmente tem a ver com ou a pressa com que foi feita ou talvez a quantidade de peso que se transporta", disse Raimundo Cordeiro, coordenador no sindicato. "Não é um problema novo, então as consequências da trepidação e vibração do trem colocam em risco todo o funcionamento e estabilidade do sistema", continuou.
Quem passa pela estação Camilo Haddad é obrigado a descer e trocar de trem pra seguir viagem, nos dois sentidos. De acordo com o Metrô, ainda não há previsão para normalização do serviço e o Sistema Paese está em operação.
Só em 2019 foram 27 dias com funcionamento em operação parcial. O caso mais grave foi de um acidente entre dois trens em uma área de manobra. "A gente espera que o Metrô funcione adequadamente.
Levou tanto tempo pra ficar pronto... O mínimo que a gente espera é que tenha um bom funcionamento", opinou Michael Pupo.